passagem
nada sei da ausência antes do espaço dos dedos que não se firmam dissolvo silenciosas pontes a imagem a fronteira teus braços dos olhos o azul reincidente que atravessa o botão a fina pele a ferida que nomeia o poema à margem do ato hidrato os passos de antes mantenho a fruta acesa não resisto à palavra que não se fixa — essa matéria sempre doce.



como sempre, um belo poema
Belíssimo, Priscila!